Paralisação dia 10 Novembro 2017

Paralisação dia 10 Novembro 2017
Publicado em 14/11/2017

 Servidores de Bayeux realizam “cortejo fúnebre” em dia Nacional de Lutas

 
Nesta sexta-feira, dia 10 de novembro foi um dia Nacional de luta contra a Reforma Trabalhista, aprovada pelo congresso e pelo governo de Michel Temer. Neste dia também foi lembrado por outras reformas, a exemplo da reforma da previdência e do projeto de perda de estabilidade do servidor público. 
 
Em Bayeux, cidade vizinha a capital, o dia foi marcado por uma atividade dos Servidores Municipais, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores Municipais – SINTRAMB. A manifestação teve concentração a partir das 9 horas em frente à Prefeitura da cidade com um protesto com as pautas Locais somadas às Nacionais, como a falta de reajuste de várias categorias, descumprimento dos PCCRs, ameaça à realização da Gestão Democrática nas escolas municipais.
Segundo Germana Vasconcelos, presidente do sindicato, “a um caos na administração municipal, a saúde está abandonada, a educação vai mal, sem responsável pela pasta, sem a garantia da gestão democrática, várias escolas estão sem merenda, sem gás, servidores com descontos indevidos, além várias categorias que estão há mais de 5 anos sem reajuste, a defasagem salarial varia entre 28% a 42%, relata a sindicalista.
Entre os discursos presentes nas falas dos manifestantes a instabilidade política diante dos escândalos de corrupção envolvendo a prefeitura de Bayeux, onde o prefeito Berg Lima e o vice Luiz Antônio são acusados de envolvimento com propinas e comerciantes.  Outra denúncia feita pelo sindicato, foi o favorecimento da prefeitura em conceder reajuste as escondidas de quase 18% a apenas uma categoria, os fiscais de obras, que têm um salário bem acima da média dos servidores de Bayeux, inclusive em relação a mestres e doutores que ganham pouco mais que um salário mínimo.
Após as falas da diretoria e dos servidores, o grupo saiu em cortejo fúnebre em direção à Praça 06 de Junho, onde além de discursos e paródias denunciando os retrocessos aos trabalhadores, os servidores atearam fogo num caixão contendo simbolicamente as ameaças aos servidores.
À tarde, as centrais e organizações sindicais concentraram-se em frente ao Lyceu Paraibano para fazer um grande protesto.